A reforma do ensino médio vem sendo muito discutida entre a população. Esse novo projeto tem como principais propostas o processo de acréscimo de horas na carga horária escolar, que passarão de 800 horas para 1400 anuais, além das matérias obrigatórias e caso desejarem, os alunos ainda poderão optar por fazer cursos profissionalizantes de sua preferência. Apesar de tal projeto ter um objetivo respeitoso, ele não vem sendo clamado entre os discentes e docentes. Pois além do aumento da carga horaria, que poderá prejudicar o desempenho dos alunos tendo em visto que ficarão cansados e indispostos, também eles terão que fazer uma escolha que determinarão o seu futuro. Também pode-se constatar que a adolescência é uma fase onde surge muitas dúvidas entre os jovens e colocar uma escolha tão importante em suas mãos é uma ação antiética que poderá acarretar em futuros arrependimentos da parte deles. No entanto, a medida veio com a obrigação de incluir no currículo escolar o ensino técnico e profissional, capacitando todo jovem brasileiro a entrar no mercado de trabalho. E isso irá propiciar uma evolução no setor econômico brasileiro. É imprescindível que a população poderia ter uma maior participação na educação, tendo em vista que a medida provisória não foi discutida entre profissionais educacionais e sim, exclusivamente com membros políticos. É necessário haver diálogo entre ambas as partes para que a reforma no ensino médio seja formatada de acordo com a necessidade dos alunos e que não haja desigualdades perante as instituições de ensino em todo o país.