Com a reforma do ensino médio escolas brasileiras teriam que passar por várias adequações e ampliações. Não apenas isso, mas poderia ocorrer uma verdadeira desigualdade escolar onde alunos de escolas privadas teriam uma qualidade de ensino melhor que a pública e estariam mais preparado tanto no crescimento profissional como pessoal. Mas será que o país que atualmente está em crise financeiras teria condições de mudar as estruturas escolares? E como seria um aluno que não teve conhecimento de matérias essências para a vida ? Ao analisar-se as estruturas das escolas brasileiras nos dias atuais, de preferência nas regiões pobres e nas cidades mais afastadas das capitais, percebe que as condições estruturais para estudos já são precárias. Com a reforma o turno dos alunos seria mudado para o período integral. Salas, refeitórios, bibliotecas e outros compartimentos teriam que ser ampliados e restaurados para acomodação desses alunos que estudariam todos no mesmo horário, e o país brasileiro que hoje vive uma de suas maiores crises, levaria muitos anos para mudar o cenário escolar e adequá-las á proporção dos alunos. Também deve-se levar em consideração o risco da desigualdade escolar em relação ao ensino privado, onde os alunos de escolas públicas estariam menos preparados para a vida pessoal pois, teriam mais dificuldades de questionar e se posicionar sobre fatos levando em considerações as matérias como filosofia e sociologia. Contudo para que não ocorra o desequilíbrio do ensino público e as escolas estejam preparadas para receber o dobro de discentes em turno integral, as matérias como sociologia, filosofia e educação física devem permanecer na grade curricular do ensino médio e serem obrigatórias, devem ser feitos também estudos nos país inteiro sobre a implementação do turno integral nas escolas para averiguar se o país que está em crise, teria condições de mudar as estruturas das escolas brasileiras.