Título da redação:

Em prol da juventude

Proposta: A questão da Reforma do Ensino Médio

Redação enviada em 10/05/2017

No ano de 2016, foi votada pelo Congresso Nacional brasileiro e aceita pelo atual presidente Michel Temer, a Reforma do Ensino Médio. Nela são decididas mudanças que buscam a maior flexibilização do conteúdo escolar assim como a autonomia do aluno. Contudo, apesar de boas justificativas à Reforma, as alterações se tornam ineficientes por não alcançar cada estudante do país. Em primeiro lugar, cabe ressaltar os principais aspectos defendidos por apoiadores do projeto de lei aceito, que levam a pensamentos exclusivamente positivos. A maior autonomia do aluno e a possibilidade de focar em suas aptidões permitiriam maior contentamento com os estudos, o que diminuiria a evasão escolar. Em igual medida, provocaria a redução da disparidade entre ensino público e privado por definir o mesmo conteúdo para todos. Porém, tais visões não levam em conta pontos opostos a elas. As escolas particulares continuarão oferecendo, com altos preços, todas as matérias para a formação do estudante desde matemática até filosofia, enquanto as instituições públicas reduzirão seu currículo. Isso causa o aumento da desigualdade escolar, não sua diminuição. Ademais, o aluno pobre não seguirá seu sonho, mas sim o que lhe é oferecido. Além do fato de um adolescente entre 14 e 15 anos não ter certeza sobre sua carreira, sendo necessário o contato com cada matéria. Fica claro, portanto, que existem boas razões para apoiar a Reforma, entretanto as mudanças são falhas por não atender a todos. O governo poderia assegurar, por meio de auxílio em transporte e alimentação, que o aluno de baixa renda tenha acesso às opções do currículo escolar, já que as alternativas podem estar longe de suas residências, a fim de diminuir as diferenças sociais e, assim, contemplar a juventude por completo.