À procura da estabilidade Durante o processo de formação do Estado Brasileiro, de forma específica, em 1986, o Plano Cruzado estabelecido no governo de José Sarney almejou uma diminuição considerável da inflação. Porém, tempos depois, agravou ainda mais a crise econômica brasileira, porque os comerciantes não lucravam com a venda de seus produtos e logo estimulou inúmeras revoltas populares. Dessa forma, pode-se relacionar o acontecimento passado com a reforma previdenciária em questão no Brasil, pois ela trará danos irreparáveis aos profissionais, e ao mesmo tempo, o decréscimo produtivo da população mais jovem do país. Sabe-se que, segundo psicólogos, todas as atitudes de um ser humano podem ser impulsionadas quando, ao término delas, existir uma recompensa. Essa afirmação é adequada, de forma notória, ao ramo profissional; pois muitos, em especial, aqueles que têm assegurado os seus direitos, trabalham com mais eficiência, acreditando que, ao envelhecerem, poderão ter mais momentos de lazer e descanso em sua vida. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovam que cerca de 60% dos adultos que trabalham, tem esperança de uma vida melhor no futuro, pois terão garantidos os seus benefícios básicos. No entanto, com a Reforma da Previdência, a proposta do Governo fixa idade mínima de 65 anos para requerer aposentadoria, ou seja, priva todas as gerações das necessidades básicas de bem-estar físico e emocional no futuro. Além disso, deve-se considerar a população jovem brasileira, em todo esse contexto, pois se essas novas medidas entrarem em vigor no nosso país, parcela da juventude, que anualmente ingressa no mercado de trabalho, não se sentirá motivada a trabalhar com a determinação necessária. Já dizia o sociólogo Karl Marx, “somos produto do meio em que vivemos”. Dessa forma, faz-se necessário a implementação de meios que levem os brasileiros a acreditarem num futuro melhor, com medidas que dignifiquem o trabalho de todos. Entende-se, portanto, que a Reforma Previdenciária acarreta muitas consequências, não só para alguns, mas para a população em geral. Já nesse contexto, pode-se ressaltar a terceira lei de Newton, onde afirma, que toda ação gera uma reação. Por isso, todos os cidadãos devem tomar consciência da situação e iniciarem manifestações que tragam repercussão nacional, além pressionarem a gestão governamental, levando-os a mudar suas ações. Também, cabe ao Governo junto com o Ministério da Fazenda, formular e executar políticas de equilíbrio econômico, para não precisarem tomar medidas que tragam prejuízos. Logo, permitindo novamente a tranquilidade e estabilidade ao povo brasileiro.