A reforma do Ensino médio é uma medida provisória que consiste em dar aos alunos a opção de escolha entre as seguintes matérias: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Ensino Técnico Profissional. Esta lei que propõe a reforma se arrasta desde 2013 no Congresso e voltou a ser comentada em setembro de 2016, mas está parada ultimamente, pois exige aproximadamente R$ 1,5 bilhão de reais, correndo risco de não funcionar e causar um aumento na crise. Além disso, só entra em vigor a partir da assinatura e também precisa ser analisada pela comissão especial do Congresso, ser aprovada pela Câmara e pelo Senado, sendo que isso precisa acontecer em um prazo de 120 dias para não perder a validade. Basicamente, o novo Ensino médio propõe a implantação da escola em tempo integral, com 7 horas diárias de aulas em 200 dias letivos, então a carga anual mudará de 800 para 1400 horas. No primeiro ano os alunos estudarão todas as matérias propostas, então no segundo e terceiro ano poderão optar por uma das matérias. Existindo novas matérias, as disciplinas de Filosofia, Artes, Sociologia e Educação Física serão excluídas da grade curricular, permanecendo apenas as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Se a lei for aprovada vão ser necessários alguns anos, pois não são todas as escolas que possuem estruturas suficientes para os alunos. Com isso serão necessários mais investimentos, portanto, a crise poderá aumentar e afundar de vez o país.