Desde a pré história, o homem, muitas vezes, se expressa através de desenhos em paredes. A problemática da pichação é um tema que divide opniões: enquanto alguns consideram o picho como uma forma de expressão artística, outros acreditam que é um ato de vandalismo, porquanto, na maioria dos casos são usados termos pejorativos e em lugares inapropriados. Segundo a constituição, o ato de pichar é crime e prevê sanções leves. Alem disso, os grupos adversários de pichadores competem entre si, quem consegue pichar o prédio mais alto, o prédio mais importante ou tal monumento histórico. Isso, coloca a vida dos pichadores - que não possuem equipamentos necessários para a proteção - em risco. Ademais, a pichação em monumentos históricos como aconteceu em 2014 na estátua de Carlos Drummond de Andrade, na zona sul do Rio de Janeiro, além de gerar poluição visual, gera grandes despesas para o estado, visto que a retirada do picho nesses materiais não é um procedimento barato. Infere-se, portanto, a necessidade de punições mais severas para atos de pichações e em contrapartida, o governo estadual com apoio da mídia - grande difusora de informações- incentive o grafite e crie áreas para esse tipo de manifestação artística.