A questão da pichação no Brasil é um assunto muito discutido entre os cidadãos. Isso deve ser rechaçado, uma vez que é crime. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a ineficácia das leis brasileiras e a confusão entre o que é arte e o que é vandalismo. De acordo com a Constituição Brasileira, é considerado crime pichar, ou por outro meio, conspurcar propriedades públicas e privadas sem a devida autorização. Essa legislação ratifica a legalidade de rechaçar qualquer pichação que atente à propriedade pública ou privada. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é o não cumprimento dessa lei. Muitos pichadores sob o errôneo discurso de arte e livre expressão, acabam vandalizando e poluindo visualmente os edifícios públicos e as fachadas de casas e comércios, sendo estes dois últimos os mais prejudicados, pois, sem ter muito a quem recorrer, acabam arcando diretamente com toda a despesa. A história nos revela que o grafite está intimamente ligado ao movimento Hip Hop, que, em sua essência, é uma manifestação artística legal em espaços públicos, é a arte de rua que expressa toda a opressão que a humanidade vive por meio de pinturas e desenhos. Por outro lado, a pichação, é o ato vândalo de sem autorização escrever em muros, fachadas de prédios, monumentos e, normalmente, é marcado por palavras de insulto. Sendo assim, a pichação, por sua vez é ilegal, nada enfeita e ainda, muitas vezes, serve de demarcação e comunicação de gangues e criminosos. Portanto, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger os patrimônios públicos e privados dos pichadores, impondo leis mais rígidas e punições mais severas aos que não as cumprem, além de criar campanhas incentivando a arte do grafite e desincentivando as pichações. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.