A pichação não é um elemento exclusivo da Idade Contemporânea, na Antiguidade e na Idade Média já é perceptível que os antigos povos praticavam atividades semelhantes ao grafite. Contudo, hoje, no Brasil, o assunto está em pauta, seja por ser considerada depredação do patrimônio publico e privado, seja pela questão da falta do poder de se expressar. É indubitável que pichar um edifício ou monumento publico é crime. De acordo com o site do Governo Federal, quem for pego praticando grafite pode ser punido com uma pena que varia de três meses a um ano. Ademais, o grafite enfrenta o preconceito por parte do extrato social, o qual vê a arte como vandalismo, consequentemente, ligando toda pichação a degradação do ambiente e cultivando a ideia de crime. Todavia, o grafite também é arte, e é apreciado por muitas pessoas. Como toda arte, a pichação também expressa sentimentos. Centenas de grafiteiros pretende provocar a reflexão da sociedade mostrando o que pensa. Além de, esse meio ser a única forma que esse grupo de pessoas podem mostrar o que pensa ao mundo, da mesma forma que poetas escrevem poemas, músicos escrevem musicas e autores escrevem livros, apresentando ao mundo suas ideias. Fica evidente, portanto, que são muitas as visões que dizem respeito ao grafite. O governo, junto à polícia civil, deve aplicar com eficiência as leis, punindo aqueles que forem pegos grafitando. No entanto, não deve querer encobrir todos os traços que o grafite já deixou pelo Brasil, apenas deve tomar as devidas precauções para que isso não continue a acontecer. As prefeituras de cada município, por sua vez, devem criar espaços, ceder estruturas publicas ou fazer parcerias com edifícios privados, cedendo esse lugares para que grafiteiros tenham a oportunidade de mostrar sua arte ao mundo.