Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 10/03/2017

Há muito tempo, na época da pedra lascada, eram utilizados símbolos nas pedras como manifesto da arte, o que atualmente pode ser representado pelo grafite. O prefeito do Estado de São Paulo, João Doria, recentemente mandou cobrir todos os grafites dos muros da Avenida 23 de março, trazendo muita polêmica sobre o assunto. As pessoas que têm menos condições econômicas não têm muitas oportunidades, tão pouco visibilidade nesse meio. São os que têm poder econômico que tem tal visibilidade. O grafite nessa classe mais baixa vem da cultura influenciada pelo hip hop e pela arte, porém há uma criminalização do mesmo, sendo vista de forma negativa e como “porta” para as drogas. A pichação é crime no código penal brasileiro, ao contrário da maioria dos outros lugares, que é considerado um estilo. O grafite tem lados negativos quando, por exemplo, é produzido em propriedades privadas sem a autorização dos donos. Entretanto, serve para colorir as ruas das cidades, trazer reflexões sobre diversas questões, como sentimentos e política. Há grafites que são feitos em lugares abandonados visualmente feios, trazendo mais cor para as ruas. A música de Marisa Monte, “Gentileza”, refere-se aos grafites da cidade do Rio de Janeiro , em 1980, que alegravam as rotinas dos cidadãos e foram apagados através de uma ação fascista. Essa música apesar de ser antiga, ainda retrata a realidade nos dias atuais. Esse manifesto artístico é uma forma de dar voz as pessoas e de expressar a arte. Sendo feita de forma responsável, não é crime, por isso o Estado deve intervir em relação a isso, como a realização de oficinas para crianças, jovens e adultos, de forma a ensina-los a aprender sobre o tema de forma prudente. Outra ação seria a implantação de um espaço de grafite nas escolas, onde os alunos poderiam ter um lugar para se expressar, pois se as pessoas não têm recursos para isso, irão fazer de forma irresponsável.