Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 10/03/2017

Ausência de dialogo e infraestrutura Muitas pessoas não tem conhecimento sobre a importância das pinturas rupestres feitas por gerações passadas na Serra da Capivara e talvez por isso não consigam enxergá-las como obras de arte. Dessa forma, a ausência de conhecimento também desperta preconceitos a diversas artes contemporâneas a exemplo, a pichação. Porem, em países com grandes desigualdade sociais como o Brasil é necessário refletir sobre a arte de pichar. Um dos principais problemas para os artistas da pichação está na falta de espaços físicos adequados. Assim como as empresas buscam lugares com grande circulação de pessoas para expor seus produtos, os pichadores também desejam espaços com alta visibilidade para desenhar sua arte. Sendo assim, por carência de recursos monetários, muitos artistas acabam pichando propriedades privadas sem autorização e essa ação desperta insatisfação da sociedade. É preciso pontuar, ainda, as contribuições do estado para manter a criminalização da pichação. Quase sempre os pichadores são moradores das periferias brasileiras que buscam expressar insatisfações populares (desemprego, violência, corrupção...), entretanto, a lei considera crime o ato de pichar sem consentimento dos proprietários. Consequêntemente, a ausência de dialogo e infraestrutura entre os artistas pichadores e autoridades contribuem para a recorrência do preconceito em relação a arte. Evidencia-se, portanto, os obstáculos existentes contra a arte da pichação. Nesse âmbito, o Governo Federal deve criar espaços públicos (centros culturais, bibliotecas e avenidas como “existe” em algumas regiões de São Paulo) apropriados para a pichação por meio do Plano Diretor de cada cidade do país. Ademais, o Ministério da Cultura adjunto das Secretarias Municipais de Educação podem abordar o assunto por meio de aulas de Educação Artística e Direitos Humanos desde os primeiros anos escolares dos infantes para conscientizá-los sobre a arte e o respeito ao direito de propriedade privada buscando garantir a harmonia entre os cidadãos das próximas gerações.