Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 09/03/2017

A pichação, prática recorrente na sociedade contemporânea, provoca discussões quanto à expressividade almejada. Isso se dá devido ao modo como a pichação manifesta-se no cotidiano. Dessa maneira, o grafite – arte tecnicamente semelhante à pichação – gera contraste e, por isso, é vinculado aos debates no que tange a pichação. O grafite é uma arte onde é utilizado tinta spray para retratar artisticamente fatos sociais ou temas correlacionados a uma determinada cultura. Por outro lado, a pichação subverte essa definição ao marginalizar essa manifestação artística, uma vez que é praticada ilegalmente; transformando a propriedade pública e privada em suas telas. Ademais, os símbolos, desenhos ou representações sociais expressados por meio da pichação são, na maioria dos casos, agressivos ou propagam ideologias subversivas. A Teoria das Janelas Quebradas, desenvolvida em Haward, diz que a pichação não somente viola a propriedade privada como estimula a prática do vandalismo. De acordo com essa teoria, um local onde a pichação ocorre é um lugar onde tudo, aparentemente, é permissivo, ou seja, se em uma determinada localização de uma cidade encontra-se um prédio abandonado com algumas janelas danificadas, todas as outras tendem a ser danificadas por transparecer à sociedade a ausência de leis naquele lugar. Assim, apreende-se que não é simplesmente preconceito a razão de tamanha repreensão à pichação, mas sim uma carga negativa que ela traz. Portanto, é importante acabar com a linha tênue que distingue a pichação e o grafite, e ter em mente que ambas podem até ter o mesmo alvo de discussão, mas os abordam de modos completamente diferentes. Logo, deve-se controlar a pichação, seja por fiscalização eletrônica seja estimulando a denúncia pela própria população, por intermédio de incentivos financeiros, aonde parte da multa que seria aplicada ao infrator seria repassada ao delator do crime.