Existem diversas formas de expressão amplamente conhecidas pela população, tais como a música e a arte. Nessa última podemos inserir o grafite e dentro dessa categoria - com certa resistência por parte de alguns - a pichação. Indivíduos que picham são comumentemente associados a delinquentes por uma camada da sociedade que não aceita a maneira na qual a mensagem é transmitida, fato esse desencadeado pela utilização de expressões ininteligíveis e estampadas em locais impróprios. Todavia tais elementos não são totalmente justificáveis como fatores determinantes na hora desse julgamento considerando que, se houver a troca do ato de pichar pelo o de dançar e a grafia não convencional pela coreografia, existirá como produto algo que é considerado arte e que não causa estranheza aos demais. Portanto depreende-se que a forma na qual a sociedade vê o pichadores é uma construção feita a partir de opiniões de caráter individual que despreza qualquer outra forma de expressão que não seja vista como aceitável por si e que acaba externalizando esse sentimento para o meio em que vive. A fim de amenizar o conflito acerca do tema, é interessante que seja feita uma pesquisa online com a participação dos jovens que picham para descobrir quais as razões que o fazem e seus perfis . A partir disso realizar campanhas publicitárias esclarecendo aos demais sobre as motivações para os feitos visando um esclarecimento e o início de uma modificação na mentalidade dos brasileiros para reconhecer a pichação como arte. Além disso, fornecer muros ou locais adequados para que a escrita seja realizada, evitando assim que áreas externas comerciais ou residenciais sejam utilizadas. Tais medidas poderão servir como um impulso inicial para contribuir com uma sociedade mais harmônica e justa.