O Brasil, sofre com uma grande defasagem cultural entre a população. Isso afeta diretamente o convívio social, principalmente entre os jovens. As opiniões com relação ao ato de escrever em muros das cidades, divergem entre a sociedade e causam alguns transtornos. Para alguns arte, para outros, vandalismo, e ainda há quem diz que envolve um problema social maior. Existem dois tipos de escritas: o grafite e a pichação. O grafite, é considerado arte pelo meio artístico e vem se disseminando na sociedade brasileira. Desenhos, escritas e o que a imaginação permite, caracterizam a mesma. Muitos a utilizam como protesto, reivindicações, embelezamento das cidades e uma forma de fazer parte de um movimento social. Porém, existe uma parte da população, em geral, os mais arcaicos e tradicionais, que marginalizam quem a pratica. Já a pichação, que é proibida por lei, é realizada como forma de vandalismo e protesto, por jovens, em sua maioria, de baixa renda, que de alguma forma foram excluídos pela sociedade que buscam chamar a atenção de quem os ignoram. A maior parte dos pichadores são usuários e traficantes de drogas marcando território, órfãos, negros, etc. Esse ato revela o quão carentes são os participantes desses meios sociais. Portanto, é preciso que a população saiba diferenciar o que é vandalismo e o que é arte, além de procurar se informar sobre os reais motivos para cada feito, para que não resulte em um julgamento errôneo. Juntamente com eles, o Ministério da Cultura deve criar medidas que incentive a educação artística e social, principalmente dos jovens, como meio de prevenção à marginalização e a harmonização de ideias para o bem comum.