Pichar é o ato de deixar uma mensagem de protesto em muros de propriedades públicas e privadas. Já o grafite é uma forma de expressão artística, que também usa dos muros e do cenário urbanizado para ser exposto, porém há o consentimento dos proprietários para que isso aconteça. O problema do picho é que, por não ser fácil de compreender, não agrada o olhar e é considerado parte da poluição visual de uma cidade. O picho também é a porta de entrada para a criminalidade. Durante a noite, o jovem não só está mais exposto ao mundo das drogas, mas também se esconde nas sombras para pichar e vandalizar o muro alheio, e não ser retido pela polícia. Mas se a pichação é uma manifestação artística, por que os pichadores de arriscam apenas quando há pouca movimentação nas ruas? Ainda, a busca por visibilidade causa risco à vida de muitos jovens que sobem em muros, prédios e lugares altos. O objetivo dos pichadores é a manifestação e a poluição é consequência. A cidade, por isso, fica esgotada de marcas voluntárias que não fazem parte da sua arquitetura e contribui intencionalmente para sua poluição visual. Então, para que não haja marginalização dos jovens por meio do picho, as fiscalizações noturnas da polícia devem ser mais rigorosa, principalmente nos contros das cidades. A penalidade para quem for pego pichando, sem o consentimento do propreitário do muro, também dece ser mais rigorosa, com o aumento do tempo de retenção e fiança. Além disso, o governo brasileiro deveria investir na estética da cidade apagando os principais pichos que a danificam.