A prática surgiu em Nova Iorque e foi trazida para o Brasil em 1980, caracterizada como crime pelo artigo 65 da Lei de crimes ambientais em 1998. Consiste em espalhar mensagens de cunho político, religioso ou social pelas ruas e monumentos da cidade sem aviso prévio dos responsáveis. Seus adeptos o fazem em período noturno para diminuírem o risco de serem autuados em flagrante. Geralmente, são mensagens expostas de forma ofensiva e baixo calão, para impactar quem passa. Pesquisas revelam a situação psicossocial dos pichadores e a motivação para tais atos. A maioria relata que a pratica serve para externar pensamentos e sentimentos internos reprimidos. Outra parte diz ser pelo gosto em experimentar o perigo e ganhar reconhecimento. De acordo com dados, a minoria chega ao ensino médio ou ao menos conclui o ensino fundamental. São jovens que se sentem excluídos na sociedade, e vêem na pichação uma forma de serem observados. Isso tem relação com a situação destes jovens, que são vitimas da falta de oportunidade, falta de atenção ou convivio parental, desvalorização no ambiente familiar, escolar ou social em modo geral. Trata-los como criminosos não resolverá o problema, apenas acarretará mais vulnerabilidade emocional diante de toda recriminação sofrida, podendo leva-los á tentarem outros meios para terem alguma visibilidade, sendo ela negativa ou não.