É notório que ao andar pelas ruas das grandes metrópoles, nos deparamos com diversas paredes pichadas com símbolos indecifráveis que formam uma linguagem feita para a comunicação de pichadores e gangues. Dessa forma, todos esses rabiscos acabam poluindo visualmente as cidades, o que é considerado vandalismo aos patrimônios públicos ou privados. Tal vandalismo é conceituado como crime ambiental - previsto no artigo 65 da Lei 9.605/98, portanto é caso de polícia. Todavia, essa entidade de segurança pública deve ficar atenta aos casos e aos infratores, pois sujam a imagem das cidades. O correto seria que houvesse a limpeza das áreas rabiscadas por parte dos pichadores, é não que os vitimizados arcassem com os prejuízos. A Polícia deve explorar mais as ocorrências de pichação, buscando o combate das gangues, diminuindo esse vandalismo, que um dos motivos é o desafio de coragem e também a obtenção de mais popularidade entre eles. Levando em consideração os fatos citados, uma alternativa para combater a pichação seria disponibilizar outras formas de expressão para esses jovens, pois é a maioria nesses casos. Tais formas são através de cursos de desenho, aulas de arte, e a delimitação de uma área na comunidade própria para esses desenhos, que poderia se tornar um grafite, e diferente da pichação, é considerado arte. Tudo isso a partir da educação, que oportunizaria tais aulas e cursos aos jovens e da prefeitura, que definiria as áreas para os mesmos se expressar.