Título da redação:

Pichação: A arte nas ruas

Tema de redação: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 04/03/2017

Desde as civilizações antigas, tais como o grande império romano, a prática da pichação já era conhecida. Atualmente, a ação vista quase que frequentemente por entre as ruas e muros do nosso país, torna a ser discutida após o ato de cobrir tais maneiras de expressão, promovidas pelo então prefeito da cidade de São Paulo. Apesar da grande maioria da população brasileira distorcer a real intenção da pichação - meio de expressão e de denúnica social-, é quase que unanimidade entre artistas e arquitetos a concepção de que pichar é uma arte. Dessa forma, o ato promovido por João Dória, decerto, expressa a visão distorcida de toda uma sociedade, que, por não entender as grandes letras e frases diante dos muros, tende a taxa-los como criminoso e feio. Por outro lado, o escritor e arquiteto italiano Francesco Careci, compara o ato de Dória a queima de uma livro, por onde toda uma de forma de se expressar e de denunciar as mazelas da sociedade, são destruídas. Contudo, a pouca valorização dada pelos brasileiros para tal configuração artística, se mostra como uma consequência das diversas pichações de cunho maldoso, ou encontradas em lugares onde não deveriam está, como propriedades privadas ou monumentos históricos. Ademais, a sociedade julga ,sem consentimento, aqueles que praticam a arte nas ruas, esses, são geralmente jovens advindos de uma situação econõmica e familiar precárias, o que os leva a encontrar na pichação uma forma de mostrar o que vive, ou sente. Destarte, é evidente o teor artistico encontrado nas diversas pichações pelo mundo. Dessa forma, o Ministério das comunicações, deve, através de campanhas midiáticas, promover a valorização e a conscientização, entre os brasileiros, das artes encontradas nas ruas, de forma a também apoiar aqueles que a praticam, desde que estejam consciêntes dos lugares a serem pichados, de forma a não ferir nenhum pratimõnio, seja ele público ou privado. Similarmente, o governo e a população, ao invés de julgar e criminalizar essa forma de expressão, devem passar a observar aqueles que a praticam, reconhecendo seus motivos - que, por vezes, se resume a um pedido de ajuda.