Título da redação:

Os gritos das ruas

Proposta: A questão da Pichação – arte ou crime?

Redação enviada em 14/03/2017

Nos primórdios, os humanos se manifestavam culturalmente através de desenhos e símbolos representados nas paredes das cavernas, hoje são denominada de arte rupestre. Na contemporaneidade, manifestações como essas são conhecidas como grafites e pichações. Muitas vezes, são encaradas como crimes e não por uma expressão artística. Artistas de ruas demostram seus trabalhos ao mundo que eles estão ali, que eles existem. Criticando coisas do cotidiano, como a corrupção e a precariedade dos direitos básicos de boa parte da população, em lugares públicos para que possam ser vistos por muitos. Apesar de ser um crime ambiental, segundo o artigo 65, o ato de pichar deveria ser a menor preocupação dos órgãos públicos, enquanto outros crimes ambientais mais graves que são cometidos, como desmatamento que está destruindo a flora e fauna brasileira, deveriam ser a prioridade. No início de 2017, a prefeitura de São Paulo, declarou guerra com os pichadores, grafiteiros e muitos artistas sancionando o projeto “Cidade Limpa”, cujo objetivo é apagar todos os “grafites” da cidade – principalmente os da Avenida 23 de Maio. Então, tirando toda a manifestação artística da cidade e tornando-a, literalmente, cinza. Além do mais, lembrou que o ato é considerado crime e não como uma arte que leva consigo um valor histórico, ocasionando preconceitos diante desse tipo de arte. Diante dos argumentos supracitados, é dever das escolas conscientizar jovens e crianças que desatem preconceitos contra as pichações, e preservar a arte. Também cabe ao governo juntamente com o ministério da cultura e instituições como ONGs, investir e incentivar nas manifestações artísticas, criando pontos de apoios para que a população possa aprender mais sobre tal arte e quebre o tabu que está presente nela.