Entende-se por pichação o ato de pichar muros e paredes, que na maior parte das vezes busca passar uma mensagem a população. Há na Brasil, um dualismo social a cerca dessa questão, nas quais as opiniões são divididas em, se deveria ser considerada arte ou continuar um crime. Em relação a essa questão, pode ser vista como uma forma de expressar ideias, pois de certa forma é uma das únicas maneiras desses atores terem visibilidade. Entretanto, as consequências desse ato incomodam as pessoas quando realizados em lugares inapropriados. Por ser uma questão de cunho social, as pichações têm um impacto significativo na comunidade. Afim de passar um pensamento com mensagens fortes, geralmente contraditórias ao cotidiano das pessoas e com o intuito de livrar as pessoas de um senso comum, por conseguinte, incomodando a comunidade elitista brasileira. Dessa forma, ela deve ser entendida como uma forma de arte, sendo assim qualquer tentativa de calar a liberdade de expressão fere os direitos humanos, consequentemente é passível de crime, porém quando feita em locais não autorizados o quadro se inverte. Diante desse cenário, os prejuízos são sentidos também pela sociedade como um todo, uma vez que as pichações mancham a estética do local. Em relação a isso, está diretamente ligado, ao fato de não existirem espaços legais onde essas pessoas possam expressar suas opiniões , tendo assim que recorrerem a locais privados, cometendo delitos e causando desconforto a outras pessoas. Dessa forma, sabe-se que coibir a pichação voltada a disseminação de idéias não é o melhor modo para se chegar a um denominador comum. Cabe aos pais agirem diretamente na formação e educação de seus filhos: impondo limites e dando noções de convivência ainda enquanto jovens. Cabe também ao Ministério da Cultura extrapolar recursos, afim de obterem locais estratégicos para que essa arte e a sociedade possam coexistir.