No período de pré-história, surgiu a primeira forma de comunicação do homem, a arte rupestre, que são desenhos feitos nas paredes das cavernas. Atualmente, já existem outras formas de interlocução, como por exemplo: escrita e a fala, entretanto, ainda se mantêm o diálogo por meio de desenhos ou frases expostas em muros, sendo denominado grafite ou pichação, este é qualificado como vandalismo, tendo pena de três meses a um ano e aquele como arte legal. Apesar das pichações serem vistas de forma negativa por parte da população com um maior poder aquisitivo, que acreditam que os praticantes do picho são bandidos ou virão a ser, como disse o próprio prefeito de São Paulo, João Doria em entrevista “Todos os pichadores são bandidos”, todavia, se vê necessário observar e refletir sobre as reais intenções por parte dos pichadores. Ademais, em um Brasil de corrupção, onde as classes média e alta são majoritariamente favorecidas dentro do âmbito político e social, as frases ou desenhos se tornam um dos maiores vieses para se dar maios visibilidade e expressão para a população periférica que é, e sempre foi a mais hostilizada. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como toda forma de se expressar um sentimento é considerado arte, com às pichações não é diferente. Porém, como em muitas das vezes esses praticantes estão pintando ou escrevendo em lugares que não lhes pertencem, não deixa de ser um crime, em vista disso, o Governo em parceria com o Ministério da Cultura deve disponibilizar áreas de grande fluxo de pessoas como estações de “metrô” ou avenidas, onde o grafite e as pichações seriam permitidas, deixando assim um espaço para o povo se expressar sem infringir a lei.