Em "Tempos Modernos", o clássico de Chaplin, é possível observarmos uma crítica à rotina exaustiva de trabalho. A Revolução Industrial foi um marco para a fadiga dos operários. Já fora dos cinemas isso é uma realidade no Brasil, que, com uma carga extensa, não visa o bem-estar social. Durante meados do século XIX o filósofo e sociólogo Karl Marx, por meio de sua obra "O Capital", descreveu o desprezo dos empresários para com seus assalariados; desde tal época vêm ocorrendo protestos, greves e manifestações para que haja melhores condições de trabalho e diminuições das cargas hebdomadárias, como sancionada em 2015 na Suécia. Segundo dados de pesquisas psicológicas, realizadas em 2013, cerca de 39% dos brasileiros, possuintes de trabalhos fixos, apresentam doenças, como depressão e estresse, devido à carga horária de 44 horas semanais, uma das mais altas mundialmente, sendo irreversível a "aumentabilidade" anual de tais índices de doenças psicológicas; porém, muitos trabalhadores, como seguranças, policiais militares, civis e vigilantes da iniciativa privada, possuem maior expediente trabalhista acima da média, e estão mais propensos àqueles malefícios de patologias psíquicas. Apesar de tais dados, no ano de 2016 fora proposto, pela CNI, um projeto para aumentar para 80 horas semanais, o que seria apenas de interesse de dirigentes empresariais, que visam o aumento de capital. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo investida uma maior parcela de nossos impostos, administrados pela Receita Federal, o MTE, junto à fiscalização governamental, implementará medidas macrossociais, visando o aumento de qualificação de indivíduos sociais e do interesse da classe política empresarial na criação de dispositivos regulamentares, de plano social e humano, visando o bem-estar de seus empregados, por meio de lazer, descanso e tempo em seus círculos familiares, para maior produtividade destes em seus expedientes.