Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da jornada de trabalho no Brasil - aumentar ou reduzir?

Redação enviada em 15/09/2016

Em meados do século XX, durante seu governo, Vargas implementou as leis trabalhistas urbanas no Brasil. Tal medida foi tomada devido às reivindicações dos trabalhadores que, em um contexto de Guerra Fria, foram inflamados pela propagação do Keynesianismo norteamericano no Brasil. Contudo, desde 1998 às leis trabalhistas não sofrem alterações. Dessa forma, o Estado brasileiro, na contemporaneidade, é pressionado a tomar medidas em relação a flexibilização da legislação, seja para aumentar ou diminuir a carga horária. Em primeiro lugar, é importante destacar as ideias defendidas pelos que lutam a favor da diminuição das horas trabalhadas. Pautados na comparação com outros países, no qual, segundo o economista Cássio Calvete, o patamar internacional é de 40 horas semanais, os trabalhadores manifestam-se pela diminuição e equiparação ao contexto internacional. Assim sendo, com mais tempo livre, a produtividade aumentaria. É imprescindível observar, também, que possuem a Suécia, um país altamente desenvolvido, como aliada a causa: situação que favorece a vitória dos defensores da diminuição da carga horária. Contudo, torna-se notório enfatizar os argumentos defendidos pelo empresariado, a favor do aumento da carga horária. Utilizam como referência a França, visto que ela, de acordo com o site “Nexo Jornal”, legalizou até 60 horas semanais de trabalho. Porém, essa medida só pode ser colocada em prática mediante acordo com os sindicatos franceses e em situações que exigem o aumento da produção de remédios, por exemplo. Logo, percebe-se que a máxima do “meio termo”, defendido por Aristóteles, seria o melhor caminho: reduzir a carga em prol da produtividade e, se necessário, aumentar as horas trabalhadas Fica claro, portanto, que o século XXI exige a flexibilização das leis trabalhistas. Para tanto, o Governo deve seguir o patamar internacional de 40 horas pois, com isso, o trabalhador manterá o corpo e a mente em equilíbrio. Dessa forma, caso aumente muito a demanda de produtos essenciais, ele estará preparado para arcar com a situação. Além disso, para evitar que perca-se a produtividade, o empresariado deve fixar metas aos empregados: nessa conjuntura, ambos os lados ganharam benefícios e o “meio-termo” será alcançado.