Com a Terceira Revolução Industrial, técnico-científica-informacional, esperou-se uma mudança no tempo em que se passa trabalhando. A tendência do ser humano é a evolução, e no meio desta é necessária a presença de saúde e lazer no cotidiano dos trabalhadores. Deve-se refletir e ter em vista exemplos internacionais para compreender que o fator primordial é a produtividade, a qual é aprimorada em um trabalhador mais relaxado e feliz. É importante ressaltar casos internacionais em que a redução da jornada de trabalho repercutiu resultados positivos, como na Suécia, em que a redução de 8 para 6 horas diárias apresentou maior produtividade, menor número de faltas e até melhora na saúde dos funcionários. Fato também observado na França, no qual a flexibilização do trabalho supri as necessidades do país, desta forma, casos extremos como uma crise de alimentos é solucionada por um aumento da jornada de trabalho (autorizada pelos sindicatos e o governo). Segundo dados do IBGE, o Brasil teve a menor média de jornada de trabalho já registrada, sendo esta 39,9 horas semanais. No entanto, a média não traz em voga os extremos, como aqueles que trabalham 50 a 60 horas ou os que sobrevivem de "bicos" esporádicos. A questão da flexibilização vem a tona com a demanda, assim se obteria um menor desgaste dos funcionários e uma maior produtividade. Destarte, deve-se ter em visita a produtividade, preservando a saúde e o bem estar do trabalhador. Os sindicatos a partir do debate junto a comunidade, por meio de mesas redondas, palestras e discussões com os trabalhadores em debates, levaria a proposta de redução e flexibilização da jornada de trabalho até a Câmara para ser aprovada e enviada a análise do Legislativo. Também seria de suma importância apoio a causa, durante o processo, por parte de empresas público e privadas e empresários.