No Governo de Getúlio Vargas, criou-se a Constituição Brasileira com direitos trabalhistas que estipulou a jornada de trabalho máxima de 44 horas semanais. Nesse sentido, até hoje essa jornada é exercitada, contudo há entraves que surgiram no decorrer do tempo, como a diminuição do tempo livre do trabalhador. A locomoção da residência até o trabalho para a maioria da população dura mais de 1 hora ida e volta, além disso, atualmente no Brasil muitas pessoas por necessidade tem recorrido à hora extra de trabalho para compensar o prejuízo que a crise comercial trouxe para as famílias com o desemprego, ocupando assim parte do tempo diário que seria para descanso, lazer e realizar outras atividades, podendo gastar desta forma muito mais de 44 horas semanais em função do trabalho. Além disto, as maiores capitais brasileiras sofrem com o problema de trânsito durante os horários chamados de "pico", devido a concentração maior da população nas ruas, causando um engarrafamento estressante durante o transporte. Entretanto, pode-se ver na Suécia o exemplo de que, na prática, a redução da jornada de trabalho trás mais beneficios tanto para os trabalhadores na questão da saúde e disposição como para as empresas em razão do rendimento maior dos trabalhadores. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O ministério dos Transportes pode desenvolver políticas e medidas para reformular de uma forma mais eficaz a limitação dos automóveis em dias de rodízio, de forma que nos horários de pico, haja menor numero de carros rodando nas cidades que sofem mais com problemas de trânsito. Além disto, o Ministério do Trabalho e do Emprego pode criar políticas nacionais de apoio ao trabalhador redefinindo as horas semanais de trabalho e criando diretrizes que beneficiem empregado bem como aumentar o tempo de descanso contando-o como horas de serviço, contribuindo posivitamente para o bem estar do trabalhador.