A política trabalhista brasileira tomou forma somente após a Revolução de 30. Dentre o começo da industrialização e a criação da legislação, foram anos de luta por melhores condições de trabalho. Os empregados viviam sob más condições e a qualidade dos produtos, por conseguinte, era prejudicada. Provando-se a dependência inversamente proporcional entre carga horária e bom estado da produção. Logo é imprescindível a diminuição da jornada de trabalho. Acreditava-se que a mecanização iria diminuir o tempo de trabalho e aumentar as horas de lazer. No entanto, a informatização levou muitas tarefas que eram realizadas no escritório para casa. Afetando a qualidade da saúde mental e física das pessoas, devido ao estresse e ao cansaço. Ademais, as relações familiares foram prejudicadas por incluir no ambiente domiciliar práticas inoportunas. Segundo o Jornal Folha de São Paulo, houve um crescimento no desemprego de mais de 10% no Brasil, portanto, há um desequilíbrio na quantia de empregados e a quantidade de horas de trabalho que eles realizam. As pessoas que possuem ocupação, em sua maioria, estão sobrecarregadas e trabalham sob condições adversas, acarretando a diminuição da rentabilidade e a ocorrência de faltas. O governo deve reformular a legislação trabalhista, com a diminuição da carga horária para aumentar o rendimento da produção. Além disso, após a mudança na legislação, as empresas devem ofertar mais empregos, adotando dois turnos na produção com o intuito de priorizar a qualidade dos produtos e serviços. Somente a união da ação estatal com a privada permitirá a oportunidade de emprego a todos e o equilíbrio entre as atividades laborais e de descanso.