Na contemporaneidade, o capital passou a ser o principal motivo de acumulo entre as nações, para isso, exteriorizar o custo de produção tem sido uma meta que afeta o trabalhador brasileiro, no entanto, esta ideologia tem gerado conflitos entre burgueses e proletariados na proposta de aumento da jornada semanal de trabalho. Com falácias burguesas esta proposta pode ser uma regressão na saúde e reflexos negativos para toda uma comunidade. Para Paulo Skaf presidente da FIESP, o aumento da jornada semanal do trabalhador de 44 horas para até 80 horas semanais, entre outros pontos sobre a CLT diminuiria os custos de produção alegando uma melhor competitividade, entretanto, para o jornalista Emir Saber este motivo seria um argumento para o aumento do lucro dos empresários, pois o alto valor da produção é devido à histórica falta de logística, desde péssimas estradas para a escoação da produção, até na burocracia no despacho nos portos, para ele estes argumentos são para disfarçar medidas neoliberais mais radicais sobre o trabalho. Também, o aumento da jornada de trabalho semanal tende a piorar a saúde deste trabalhador. Vários países europeus como a França, Alemanha, passaram por experiências como esta. Durante esse período, estes países tinham índices alarmantes de licenças médicas e trabalhadores afastados devido ao excesso da jornada de trabalho, mas, segundo o site, w.w.w.freetheessence.com.br , desde 2000, eles vêm diminuindo suas jornadas semanais de trabalho e o reflexo tem surgido imediatamente na diminuição de licenças médicas. Além de piorar a saúde do trabalhador, este fato atrapalha toda uma comunidade. Um trabalhador afastado desfalca toda uma equipe de trabalho, tem um aumento na renda com despesas de remédios, desestrutura toda uma família durante este período, também, não consegue acompanhar a vida escolar e a educação de seus filhos. Segundo o Ministério do Trabalho a depressão foi uma das doenças que mais afetou o trabalhador brasileiro. Aumentar a jornada de trabalho como justificativa à falta de competitividade ou lucro dentro de um sistema capitalista sem solucionar problemas mais graves, é um retrocesso para a população, entretanto, as empresas poderiam tomar medidas como a França e Alemanha, desenvolverem atividades de dinâmica em grupos, horas de lazer, atividades extras, dar uma assistência de saúde com profissionais adequados, durante a jornada de trabalho. A empresa deve incentivar e investir no trabalhador para que ele possa sentir-se valorizado, atitudes como estas podem aumentar a produtividade como nos países europeus.