A jornada de trabalho passou anos e anos sendo moldada para garantir o bem-estar e os direitos dos trabalhadores. Dessa forma, houve um aumento na perspectiva de vida e uma acentuada diminuição de contribuintes ativos, causando assim um desequilíbrio econômico no país e dúvidas no aumento nas horas de serviço. A primeira revisão das leis trabalhistas aconteceu na era Vargas, tendo-as modificada pelo próprio presidente que assegurou oito horas de trabalho por dia, o que beneficiou muitas pessoas que eram exploradas devido a mais de doze horas trabalhadas. Por conta disso, muitos trabalhadores, hoje, conseguem ter mais tempo para cuidar da saúde, da família e se divertir, visto ao longo dos anos um aumento na perspectiva de vida. O sobressalto da perspectiva de vida trouxe consigo o aumento do número de aposentados, o que implicou na economia brasileira, pois a baixa demanda de trabalhadores não supriria no futuro os que dependem do dinheiro público. Contudo, as reuniões feitas pelos governadores dos estados trouxeram ideias de aumentar as horas de trabalho ou diminuir os cargos e aumentar os turnos. Porém economistas asseguram sobre essas ideias a perda de investimentos e o acúmulo de estresse dos empregados. Portanto, o problema não está nas horas trabalhadas, mas na falta de oportunidades e para equilibrar a economia é necessário obter mais pessoas trabalhando, ou seja, aumentar o número de empregos e estágios, com melhoras na infraestrutura dos estabelecimentos e de programas interativos para o dia a dia dos trabalhadores.