Com o início da Revolução Industrial no século XVIII, a jornada de trabalho foi relativamente aumentada para até oitenta horas semanais, praticamente o dobro da atual jornada brasileira (quarenta e quatro horas). Com o advento do capitalismo e apogeu após a Guerra Fria, a tendência de todos os países simpatizantes deste modelo seria produzir mais, e para essa superprodução é necessário mais horas de trabalho, e não foi diferente no Brasil, no surgimento do país houve o trabalho escravo que não levava em conta os direitos dos trabalhadores, porém houveram mudanças com a proclamação da república e o governo de Getúlio Vargas com os direitos trabalhistas. Além da exaustão física e mental durante o trabalho, de acordo com o economista Carlos Lessa, no Brasil o trabalhador gasta em média três horas no trânsito, diminuindo assim as horas de lazer e causando estresse e até doenças mais graves. Apesar de horário definido, no Brasil o salário não é justo, fazendo com que haja jornadas exaustivas de até sessenta horas semanais para complementar o orçamento familiar. Diante dos parâmetros internacionais, é necessário a redução da jornada de trabalho, visando a qualidade de vida da população que tem poucas horas de lazer, tão quanto o aumento salarial para que não seja necessário o trabalho extra para suprir as necessidades econômicas.