Título da redação:

Jornada de trabalho no Brasil: aumentar a carga horária tem a ver com a nossa realidade?

Proposta: A questão da jornada de trabalho no Brasil - aumentar ou reduzir?

Redação enviada em 26/08/2016

Desde à chegada da Revolução Industrial no século XVIII, mudanças na carga horária dos trabalhadores foram realizadas, desde a diminuição de elevadas jornadas de trabalho (que era escravo) com salários incompatíveis à produção, até à instituição da carteira de trabalho, direitos a aposentadoria, férias etc.... Enfim, isso tudo foi conquistado com muito empenho pelos trabalhadores e sindicatos, demonstrando que hoje atravessamos à nível mundial por transformações devido o “capitalismo imperante”, e no Brasil não é diferente. A expectativa de vida dos brasileiros segundo o IBGE, é de 75,2 anos, sendo que as regiões Norte e Nordeste apresentam o menor índice em torno de 70 anos; demonstrando desigualdades a nível econômico, industrial, educacional e no acesso adequado à saúde. Elevar à carga horária de trabalho como regra constante, não amenizaria esta desigualdade. Claro que aumentando a carga horária de trabalho nos momentos de crise econômica vivido pelo nosso país, pode melhorar à queda na produção industrial de 9,8% em 12 meses segundo o IBGE, mas não deve ser uma regra permanente e geral, trabalhadores exaustos continuamente não produzem bem e o tempo de qualidade com a família e o lazer é deixado de lado. Então vale à pena aumentar a carga horária de trabalho no Brasil? Primeiramente o Governo Federal deve priorizar o investimento de contratos com empresas do ramo industrial no país, mas principalmente nas regiões Norte e Nordeste como forma de desenvolvimento econômico e industrial; pois se a indústria produz mais, contratos de trabalhos são realizados e não sobrecarrega outros funcionários com jornadas longas; diminuir a carga horária de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, iniciando em algumas áreas: comércio, saúde, instituições de ensino por exemplo, para promover mais qualidade de vida aos funcionários, sem diminuir os salários; e aumentar a carga horária de trabalho em alguns setores industriais (alimentos, vestuários etc..), de forma temporária (duração de seis meses por exemplo), como forma de amenizar à crise econômica, vivida pelos brasileiros, isto sim é uma carga horária segundo a realidade.