É notório que a jornada de trabalho no Brasil levanta uma infinidade de questões quanto a produtividade e saúde, dentre outros, principalmente entre os funcionários, os empregadores e o Governo. Dentre tantos fatores, destacam-se: os benefícios da redução da jornada e a flexibilização da jornada. Sabe-se que uma jornada de trabalho acima de 8 horas diárias é prejudicial para a saúde do funcionário, a médio e longo prazo, lavando o funcionário a fadiga e resultando a redução da sua capacidade produtiva. Os adeptos da redução trazem em seus argumentos a questão da saúde como o principal fator, onde a redução melhoraria a saúde - bem-estar mental e físico - e com isso melhoraria a produtividade. Sendo que, hoje em dia, as tarefas são muito mais intelectuais do que braçais. Além disso, a pressão pela redução encontra alguns obstáculos, tais quais: fatores econômicos, legislação e demanda. Por isso, os empresários buscam por alternativas que atendam a seus desejos e a dos seus funcionários. Uma delas é a flexibilização da jornada proposta em certas situações, a saber: variações da demanda e em situações emergenciais, e juntamente com a flexibilização estão os horários alternativos, trabalho em casa e áreas de lazer nos escritórios. Diante dos argumentos apresentados observar-se que a jornada de trabalho no Brasil vai muito além apenas de sua carga horária, passando pela demanda, produtividade e saúde. Portanto, a jornada de trabalho deve ser analisada sob estes aspectos e levar em contas os interesses das partes interessadas, trazendo assim benefícios para ambos.