Há muitos anos, a jornada de trabalho é tema de reuniões e discussões de trabalhadores e empregados. Com a revolução industrial, a jornada de trabalho no Brasil foi reduzida, mas não o suficiente para o que a população diz esperar. No início do século XIX, o Brasil passou por uma mudança drástica nas fábricas. Naquela época, muitos profissionais foram "substituídos" por máquinas de última geração. Os profissionais que se mantiveram no mercado, precisaram aprender a operar as máquinas e, em troca, passaram a ter uma jornada menor de trabalho, consequentemente, mais salubre que a anterior Embora na época da revolução industrial os trabalhadores tenham se adaptado à nova jornada, não demorou muito para que novas críticas passassem a acontecer. Muitos anos depois, em 1988, foi proclamada a Constituição Federativa do Brasil, que limitou a jornada máxima de trabalho semanal, em prol de garantir a satisfação e saúde dos trabalhadores. Assim como na revolução industrial, os trabalhadores também foram favoráveis às ideias da CF/88. Porém, com o crescimento das cidades e a distância cada vez maior entre residencia e local de trabalho, para muitos uma jornada de trabalho de 8 horas por dia se transforma em uma jornada de 11 horas ou mais. Vários sindicatos reivindicam uma maior redução da jornada, e se espelham nos países de primeiro mundo, que possuem jornadas bem menores que as praticadas no Brasil. Portanto, a fim de manter uma saúde mental e física dos trabalhadores, a União poderia interferir novamente, assim como alguns Conselhos de Classe já o fizeram. Uma outra maneira de atender às expectativas dos trabalhadores, seria o fomento do Estado às empresas, visando o incentivo de transporte empresarial para locomoção dos empregados.