Jornada de trabalho: Aumentar a qualidade, ou diminuir a quantidade? Antes da Revolução Industrial, a carga horária chegava a 16 horas diárias de trabalho, até mesmo para crianças e mulheres. Após esse período, foram criadas constituições trabalhistas, sindicatos entre outros órgãos que garantiam o respeito à carga horária estabelecida, evitando abusos e descumprimentos de acordos. Com a carga horária abusiva, a saúde e bem estar dos trabalhadores eram desgastados, Não possuíam horas vagas, para lazer, saúde e alimentação. A partir das revoluções, houve também as evoluções. Máquinas foram criadas e aperfeiçoadas, realizando até mesmo trabalhos humanos, onde jamais se imaginaria a substituição por uma máquina. Entretanto, aqui no Brasil, mesmo com os avanços das máquinas, sindicatos e constituições, a carga de 44 horas semanais (para pessoas com carteira assinada) ainda é ultrapassada, o que gera a discussão sobre alterar ou não as horas a serem trabalhadas, visto que, não ocorrem mudanças desde a constituição de 1988. (Projeto redação, A questão da jornada de trabalho no Brasil - aumentar ou reduzir? Disponível em <https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/projetoredacao/temas/2016_08_05_tema_da_semana_jornada_de_trabalho.pdf>). A proposta é flexibilizar a carga horária, se adaptando às condições pessoais, ao empregador e ao trabalho a ser desenvolvido. Diminuindo, para que assim o trabalhador possa produzir mais, em menos horas trabalhadas, visto que, estará descansado, e com plenas condições para poder desempenhar seu trabalho. E, salvo exceções, aumentar a carga horária de trabalho. Contudo, essas medidas só poderão ser tomadas mediante os acordos e à autorização dos sindicatos. Em contrapartida, há aqueles que não apoiam a flexibilização das horas de trabalho, visto que, no Brasil, há milhares de pessoas que não trabalham com carteira assinada, e até mesmo pessoas que, mesmo com a carteira assinada, acabam trabalhando nas suas horas vagas para poder fechar o orçamento do mês. Assim, com a flexibilização em vigor, facilitaria o abuso por parte dos empregadores. Não cumprindo, e até mesmo, aumentando as horas de trabalho sem proporcionar condições de bem estar e segurança para os empregados. Portanto, para que haja a flexibilização das cargas horárias, e junto a elas, obter maior desempenho no trabalho, é necessário que haja o cumprimento das medidas tomadas pelos empregadores e sindicatos. E mais importante que o cumprimento, deve haver uma forte fiscalização por parte dos sindicatos para que não haja abuso das horas a serem trabalhadas e não cumprimento das medidas para proporcionar saúde e bem estar aos seus empregados. Só assim, será possível a flexibilização das cargas horárias.