Na Primeira Revolução Industrial as pessoas eram obrigadas a trabalharem, praticamente, até a exaustão. Desde então, a jornada de trabalho vem diminuindo gradualmente, porém, ainda existe a discussão sobre o aumento da mesma. Inegavelmente, a redução traria mais benefícios, haja vista que na contemporaneidade, muitas pessoas não possuem uma boa qualidade de vida, além de ter sua produtividade reduzida ao passar das horas. Neste sentido, o trabalhador não está tendo tempo de cuidar de si mesmo. De fato, o problema se agrava nas grandes cidades, pois, para não perderem tempo no trajeto casa-emprego, optam por se alimentar nas proximidades, por consequência, segundo o site G1, a maioria o faz de modo incorreto, podendo acarretar vários problemas de saúde, como o sobrepeso. Outrossim, como o serviço tão extenuante, muitas pessoas estão desenvolvendo complicações psicológicas, indo de estresse até depressão. Neste contexto, a maior parte da população brasileira trabalha em média oito horas por dia, uma das mais longas do mundo, em virtude disso, ao longo do dia o cérebro se sente sobrecarregado e não produz mais com a mesma qualidade e disposição, de certo, tal situação favorece imensamente a ocorrência de falhas. Ademais, por terem demasiadas horas para realizar suas tarefas diárias, a maioria dos empregados, cerca de 60% de acordo com o site CorreioWeb, procrastinam e só as realizam de ultima hora. Enfim, a redução da jornada de trabalho traria mais benefícios do que o seu aumento. Portanto, seria de grande valia para a sociedade e seus trabalhadores se a PEC que reduz a carga horaria semanal fosse aprovada. Por analogia a Suécia que fez a redução em 2015, traria melhoria para a saúde dos indivíduos, assim como, diminuir o cansaço do cérebro, aumentando sua produtividade e por conseguinte, evitar a procrastinação.