Pelas leis trabalhistas, o Brasil hoje regulamenta uma jornada de trabalho de 44 horas semanais, para assalariados. Essa lei teve sua última revisão em 1988 e chegado em 2016, muito se questiona sobre a viabilidade do cumprimento desta jornada. Levando em consideração a criação de polos industrias e comerciais, com a problemática do transporte do Brasil; a jornada de trabalho do brasileiro, é aumentada, substancialmente em seu deslocamento ao trabalho, diariamente. A redução da carga horária, viria como uma forma de compensação ao problema do trânsito e da qualidade do transporte público, mas acarretaria na quebra de uma mentalidade nacional, sobre o horário comercial, praticado atualmente. Vivendo em um cenário de alto desemprego, a redução da jornada, não asseguraria de fato, maior tempo livre aos trabalhadores, já que atualmente, muitos funcionários se veem coagidos a cumprirem horas extras de forma desordenada, com medo de serem substituídos a qualquer momento. Um novo conceito empresarial deve ser colocado em pratica, a fim de favorecer o empregador e o empregador; a flexibilização dos horários e turnos intercalados, diminuiria o fluxo no tráfego terrestre nos momentos de picos, assim como incentivo governamental, para empresas que adotassem sistema de trabalho “home-office” integral ou parcial, auxiliaria na qualidade de vida dos trabalhadores. Maior tempo livre, resulta em pessoas com maior disposição e consequentemente serão funcionários mais produtivos.