É evidente que a falta de saúde e bem estar social, estão diretamente ligadas a eficiência no trabalho. Experiências na prática mostram que acima de 30 horas por semana de carga horária o desempenho não aumenta, países como a Suécia já adotaram essa prática e vêm tendo bons resultados. Logo a carga horária e a qualidade do emprego no cotidiano são aspectos que merecem atenção. Desde a revolução industrial é comum as pessoas terem cargas horárias pré definidas no seu dia-a-dia. Entretanto, as cargas horárias estipuladas eram extremamente altas, pois, quando criadas foram feitas para os integrantes do êxodo rural, vítimas dos cercamentos que não tinham outra opção além de aceitar a exploração. Haja vista que estamos no século XXI, esse modelo não funciona mais, cargas horárias altas e os modelos de produção antigos afetam negativamente a saúde do indivíduo, como representa com excelência Charlie Chaplin em "Tempos Modernos". Contudo, o âmbito em que os funcionários estão, influência exacerbadamente para exercer suas funções com proficiência. Por isso, algumas empresas que são referência, investem em peso nessa área. Google, Riot Games, Facebook, empresas de tecnologia que representam o futuro, apresentam área de lazer e grande articulação para o tempo de serviço de seus funcionários, o que ajuda principalmente no foco e por conseguinte no desenvolvimento das atividades formais no ambiente quando requisitadas. Fica evidente, portanto, que não é a quantidade e sim a qualidade que mostra melhores resultados no trabalho. Assim sendo, o Brasil merece uma atenção mais bem direcionada no que se refere a carga horária dos trabalhadores. Além de articular projetos de lei na constituição, em consonância requere-se também esforços da ABNT para abaixar o tempo de serviço principalmente dos que mais precisam, os trabalhadores de classe baixa. Nada obstante, também é preciso tomar como exemplo, as empresas do futuro que valorizam o ambiente dos seus funcionários, vendo assim um resultado positivo imediato, que beneficia não somente a instituição que emprega, mas principalmente a vida dos cidadãos que atuam nela.