No período Renascentista, o advento do protestantismo ocasionou a gênese de diversas ramificações da religião cristã, entre elas, o calvinismo que, ao enxergar o trabalho e o lucro como favor divino, serviu como precurssor ao capitalismo instaurado na Era Moderna. Todavia, a cultura do consumo excessivo, que propagou-se após a queda do bloco socialista na década de 80, levou ao culto do dinheiro como porta de entrada para o reconhecimento social. Dessa maneira, surge a problemática a respeito do aumento da jornada de trabalho em prol de maior renumeração ao trabalhador e maior lucro ao empregador. Idealizadores dos direitos trabalhistas como John Keynes e Henry Ford foram um dos pioneiros a botar a botá-los em prática: o aumento salarial somadas a redução de horas diárias ocasionaram em um aumento do lucro de suas fábricas devido ao aumento da produtividade de seus trabalhadores em relação aos que realizam o ofício dez ou mais horas por dia. Devido ao fato que a jornada de trabalho atual foi conquistada graças às reinvindicações dos operários no período da PrImeira Revolução Industrial, o aumento da carga horária do trabalhador além de contraditório, seria inviável. O filósofo escocês, Adam Smith, já afirmava que o consumo seria a única finalidade e o único propósito de toda produção. Além dos empregadores, o funcionário também encontra-se em uma condição de obter o máximo de capital possível. Além da subsidiência, o indivíduo procura reconhecimento social e busca evitar a estigmatização a todo custo, seja através do consumo de bens materiais ou de serviços de luxo. Dessa maneira, o empregado ao sujeitar-se a rotinas desgastantes através de “bicos” e horas extras para almejar suas aspirações, acaba por privar-se do descanso e lazer, colocando em cheque sua saúde física e mental. A constante alienação através da mídia ao instigar o consumo excessivo somadas à intensa e e cansativa rotina de trabalho servem como catalisadores para a gênese de transtornos psicológicos como a ansiedade e a depressão. Dessa maneira, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério do Trabalho fiscalizar locais de trabalho que sujeitam seus funcionários a condições degradantes de trabalho. Além disso, a elaboração de projetos que visem diminuir a jornada de trabalho conforme o tempo de carreira serve como um incentivo ao trabalho nas idades próximas à aposentadoria. Ao regular o ambiente de trabalho de modo que se torne agradável, o ploretário passará a gozar de seu trabalho e proporcionará um futuro próspero à economia do Estado, ao fortalecer o PIB, e também ao IDH, ao oferecer condições prósperas de trabalho.