O desafio Trabalhar de segunda a sexta não é fácil para ninguém, quando o chefe cobra horas extras nos finais de semana, percebemos tão sacrificante é a vida do trabalhador. Aspectos negativos e positivos são vistos no dia a dia dessa classe, temos que mudar o foco e pensar coletivamente. A revolução industrial em meados do século XVII, trouxe muita insegurança aos operários, os quais temiam perder seus empregos, devido à forte ascensão motora. Atualmente, podemos perceber que a parceria entre o homem e a máquina, estão num patamar positivo, seja: no campo, na indústria ou na medicina, sendo que, após a colaboração da robótica nos blocos cirúrgicos, aumentou significantemente a segurança e a rapidez dos procedimentos, no campo, a resposta transformadora foi dada pelas toneladas de soja colhidas por minuto, quando do uso de colheitadeiras de última geração, alavancando o PIB brasileiro; logo, a classe empresarial tendo em vista, o ganho de tempo, qualidade dos serviços executados, visando maior rentabilidade, exigem de seus funcionários, horas adicionais de participação a cima das 44 horas semanais proposta por lei federal. Essas alterações acabam indo na contramão da legislação vigente e na maneira de agir e pensar de alguns funcionários que gostariam de naquele período estar com seus familiares ou aproveitando o momento fastidioso do seu dia para se qualificar; mas se calam, devido ao medo de perder seu emprego ou de sofrer represália pelos colegas que necessitam das horas adicionais para aumentar seus rendimentos mensais. No entanto, fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras sabem muitos bem dos resultados da sobre carga no trabalho - o estresse, síndrome do pânico, as lesões por esforços repetitivos, são algumas das alterações citadas por quem entende do assunto; a pressão psicológica, na busca incessante, por maiores índices de produção e ao cumprimento de metas, sobrecarrega o trabalhador, que por sua vez, não tem a quem recorrer a não ser aos consultórios médicos a fim de encontrar uma saída para carga exaustiva, emocional e braçal presente em seu dia a dia., entretanto, empresas no estado de São Paulo e outras pelo mundo, estão mudando a forma de lidar com seus funcionários e estão alcançando resultados significantes no final de cada mês. A flexibilização de horário em empresas francesas é uma realidade, no Brasil, a adoção de estratégias como: incentivo à leitura, salas de reunião personalizadas, dois períodos de férias ao ano, acabam motivando o funcionário para estar sempre engajado nos compromissos da empresa e este por sua vez, acaba contribuindo no aumento da lucratividade. A valorização da mão de obra é uma realidade, somente os verdadeiros empreendedores com visão de futuro, poderão desenhar este novo cenário empresarial brasileiro. Logo, dirigentes de multinacionais, macro ou microempresários, precisão rever seus conceitos, analisar modelos que estão funcionando e que venham ao seu encontro, a fim de, valorizar seus funcionários e tornar seu negócio mais rentável.