Em relação ao aumento da jornada de trabalho no Brasil, é possível afirmar que causaria uma série de efeitos negativos não só para o trabalhador, mas também para a empresa. Durante o período da Revolução Industrial, a classe operária trabalhava de 14 a 16 horas por dia, sendo a maioria dessa população formada por mulheres que com certeza enfrentavam muitas dificuldades para conciliar o trabalho com a casa e os filhos. Atualmente não seria diferente. Muitas pessoas têm de dividir 24 horas de seu dia em trabalho, estudos, casa, academia e o deslocamento do trabalho para a casa. Com a jornada de trabalho maior, dificultaria a vida dessas pessoas, que teriam de se ausentar de algumas tarefas. Convém lembrar ainda que a produtividade cairia muito, por causa da rotina estressante causada pela grande carga horária. Vale também ressaltar que os funcionários poderiam desenvolver doenças crônicas decorrentes do estresse, que geraria gastos à empresa para o seu tratamento. Aumentar a jornada de trabalho seria, portanto, uma tentativa frustrada de ganho. Assim, é viável que as corporações proporcionem aos funcionários atividades que ampliem o rendimento das tarefas, como por exemplo, a ginástica laboral durante o período das 8 horas de trabalho. Palestras alertando os empregados sobre a importância de uma vida saudável para o emprego também seria uma tentativa de amenizar as doenças. Assim, aumentaria a qualidade de vida dos mesmos e também a renda.