São indiscutíveis os avanços obtidos pelos trabalhadores brasileiros para melhorar a qualidade de vida, dentre elas a diminuição da jornada de trabalho. Tendo em vista que o Brasil possui na sua origem o sistema escravocrata e o poder do coronelismo no âmbito econômico, a passagem para trabalhadores assalariados foi um marco. Entretanto, não foi o suficiente para dar a verdadeira importância ao trabalhador, assim a jornada de trabalho ainda traz opiniões divergentes entre patrões e funcionários entrando em questão reduzir ou aumentar. Atualmente, o país verde e amarelo possui na constituição 44 horas semanas que não refletem a realidade de todas as pessoas. Ademais, com o país sendo guiado pelo capitalismo que rege uma organização mundial em busca do lucro, assim, ainda são encontrados indivíduos se submetendo a exploração, sem o devido horário de almoço, jornadas extensas como ocorrem com os boias frias, uma verdadeira marca do retrocesso na contemporaneidade. Além disso, vários profissionais têm seus trabalhos levados para casa ou enfrentam horas se deslocando, desse modo possui jornada dupla. Como as mulheres, que é comprovado a sua atuação a mais que o homem nos serviços domésticos, os professores que levam parte do seu trabalho para casa, as empregadas domesticas que dormem no trabalho e os milhares de brasileiros que só chegam a sua residência no final do dia. Destarte, aumentar a jornada de trabalho seria esgotar os funcionários, desrespeitar os direitos humanos, aumentar as doenças e jogar fora todas as conquistas alcançadas em processos sindicais. Portanto, o Brasil já obteve crescente desenvolvimento econômico e melhorando a qualidade de vida da população a partir de modificações trabalhistas será a chave para alavancar os níveis socioeconômicos. Desta maneira, torna se necessário que o governo federal realiza uma emenda constitucional modificando para 34 horas semanas, aumentando a produtividade no trabalho e a qualidade de vida como aconteceu na Suécia, quebrando o alicerce da exploração.