Desde a Era Vargas até a constituição cidadã de 1988, houve notória melhora nos direitos humanos em relação a jornada e condição de trabalho. Entretanto, no contemporâneo globalizado, é necessário atualizar as leis trabalhistas brasileiras, reduzindo as horas semanais de ofício para prezar a qualidade e bem estar do empregado. Com condição de trabalho desumana, a revolução industrial foi um claro exemplo de como leis em pró do empresariado pode prejudicar a qualidade de vida do trabalhador. A opção de flexibilizar as leis trabalhistas brasileiras no objetivo de aumentar a jornada de trabalho para 80 horas é algo perigoso, pois coloca o poder de decisão no empregador , e historicamente a exploração do empregado, quando o a lei está a favor da empresa, é um fato. Somado a isso, a qualidade de vida e o bem estar da população é um dos assuntos mais discutidos do século XXI. As leis trabalhistas brasileiras datam de outra época e contexto social, o que fundamenta uma reforma com foco na diminuição da carga horária de trabalho. Segundo o site de notícias UOL, o Brasil possui uma das maiores jornadas de ofício do mundo, e de acordo com a mesma fonte, trabalho em excesso prejudica severamente a qualidade de vida do trabalhador. Dado o exposto, fica evidente que aumentar as horas de trabalho é um erro crasso, assim como é claro que a diretriz trabalhista do Brasil precisa de reforma, com ênfase na redução da jornada de ofício. Nesse ponto, é necessário que a população, com manifestações pacíficas, pressione o poder legislativo, no intuito de reformular a diretriz do trabalho e garantir uma melhora na qualidade de vida e bem estar da população.