Nesses últimos anos, a questão da jornada de trabalho no Brasil vem sendo tema de discussão. O aumento das doenças relacionadas ao trabalho, a falta de tempo livre e a flexibilização da carga horária faz-nos indagar: aumentar ou reduzir? Estudiosos afirmam que o estresse está correlacionado ao ambiente do trabalho como também ao excesso de horas trabalhadas. Devido a isso, vemos, nesses últimos tempos, os altos índices de pessoas diagnosticadas com a depressão. Muitos, na sua maioria jovens, sendo aposentados. Além disso, muitos reclamam da falta de tempo livre. Dizem que se houvesse uma redução da jornada de trabalho teriam mais tempo com os familiares, dariam mais atenção aos filhos e cuidariam melhor da saúde. A flexibilização do trabalho é outro problema que gera debate. A carga horária definida em lei é rígida. Segundo críticas do empresariado, a jornada deve ser flexível. Assim, adequaria a cada emprego a carga horária correspondente ao trabalho desenvolvido; o que seria mais produtivo. Tendo em vista os aspectos observados, a questão da jornada de trabalho deve ser discutida para ver se o que está escrito na Constituição Federal é a melhor forma de adquirirmos produtividade, redução de faltas e até melhora na saúde dos empregados. Que façamos como a Suécia que em 2015 começou a testar reduzir a jornada de trabalho de 8 para 6 horas diárias visando o bem estar da população.