É importante destacar que, durante a revolução industrial, os trabalhadores sofriam com intensas jornadas de trabalho, muitas vezes, em condições precárias, acarretando problemas de saúde. Observa-se que, na sociedade contemporânea brasileira, a situação não é tão diferente daquela época. Os brasileiros continuam sendo vítimas de longas jornadas de trabalho. Cabe ressaltar que, é grande o número de brasileiros que saem pela manhã de casa e retornam somente à noite, geralmente fazendo horas extras para aumentar o salário. Há ainda aqueles que não possuem carteira assinada e sobrevivem de bicos e empregos precarizados, precisando assim, trabalhar o dobro para ganhar alguma coisa. Parte da população têm condições precárias em seu emprego, como por exemplo, ter que trabalhar em pé durante toda a sua carga horária. É pertinente dizer que, as longas jornadas de trabalho, afastam os trabalhadores brasileiros da sua família, os deixam vulneráveis à problemas de saúde e tomam o seu tempo de lazer. No Brasil, a jornada de trabalho tem duração de 44 horas por semana, o que indica um atraso no país se comparado a outros, como a França, onde os trabalhadores têm carga horária de 35 horas, podendo aumentar ou diminuir se houver necessidade, elevando também o salário. Analisa-se que a redução da jornada de trabalho é um dos instrumentos para a redução das taxas de desemprego, pois, se os ocupados de hoje trabalharem um pouco menos, todos poderão trabalhar. Diante do exposto, fica patente a necessidade do Governo Federal em estudar a possibilidade de flexibilização das jornadas de trabalho, aumentando a carga horária quando preciso, bem como o salário e o pagamento das horas extras. Torna-se essencial que, a população busque por empregos com carteira assinada, para garantir seus direitos e por fim, é importante que a população reivindique seus direitos, através de passeatas e mobilizações.