Historicamente, a maioria dos deficientes era menosprezada por conta de sua condição física, principalmente aqueles que eram de classes menos favorecidas. Atualmente a situação está melhor, porém é preciso chegar a um ponto em que todos os indivíduos com deformidades, independentemente da renda, tenham acesso aos mesmos locais e instituições, sem constrangimentos. Para que uma pessoa se torne ativa na sociedade, é de suma importância que ela realize alguma função, algum trabalho. Deficientes necessitam de mecanismos especiais e maiores oportunidades para que possam trabalhar ou até mesmo estudar. Então, o deficiente só se tornará ativo socialmente se estiverem disponíveis os recursos acima citados. Um exemplo disso seria o aumento das vagas destinadas a taxistas deficientes e a adaptação de um maior número de automóveis. Assim como o indivíduo com deformidade necessita de uma função dentro da sociedade, ele também precisa ter acesso ao mais diversos locais. Nesse quesito o deficiente pobre leva desvantagem, pois aquele que detém poder e riqueza tem acesso a quase todos os lugares. Em contrapartida, aquele que tem pouca renda não possui muitos recursos de acessibilidade ou é até barrado em certos estabelecimentos. Logo, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Primeiramente é preciso disponibilizar os recursos e ferramentas de adaptação existentes para todos os necessitados, de toda e qualquer classe social. Em segundo lugar, leis mais rígidas e específicas devem ser criadas e vigoradas o mais rápido possível, permitindo maior acessibilidade para todo ser humano deficiente e punindo a instituição ou estabelecimento que não respeitá-las. Essas atitudes poderiam ser realizadas pelo governo, especificamente pelo setor que trata dos direitos da pessoa com deficiência.