Uma pessoa com algum tipo de deficiência, nem sempre se abate com a situação adversa da qual está sujeita. O desejo de continuar a vida normalmente, encontra diversos tipos de obstáculos. A falta de estrutura necessária para a inclusão desses indivíduos no cotidiano, atrasa ainda mais a resolução desses problemas. Em um caso específico muito comum, diversas Universidades já disponibilizam vagas por cotas em seus cursos de Graduação, para ampliar o número de alunos com necessidades especiais. Por outro lado, existem relatos de discriminação por parte de outros estudantes, e a falta de infraestrutura, dificulta a realização plena do direito de estudo. Um exemplo, no caso de alunos que precisam de cadeiras de rodas, a falta de rampas e o excesso de escadas, prejudicam o direito de ir e vir dentro do Campus. Fora do ambiente Universitário, a tecnologia é utilizada como trunfo para a inclusão de deficientes. Veículos adaptados para paraplégicos ou tetraplégicos, semáforos com sinais sonoros para cegos, e cursos de linguagens de sinais para familiares ou amigos de pessoas surdas e mudas, facilitam a independência para se locomover e a comunicação, respectivamente. É notável as melhorias nesse quesito na sociedade atual, mas ainda está longe do ideal. É necessário que haja um melhor investimento, por parte do Governo, no aumento de assentos preferenciais para deficientes em transportes públicos, ou na melhoria de ruas e calçadas para o trafego de cadeirantes ou cachorros guias, por exemplo. E cabe também a população se conscientizar, para que casos de preconceito com o diferente não se repita, como por exemplo, distribuição de cartilhas e debates sobre o assunto nas escolas.