No dicionário Aurélio deficiente significa pessoa que apresenta uma falha, imperfeição, defeito físico ou psicológico, mas esse significado vem sendo alterado entre as pessoas, hodiernamente, deficiente virou sinônimo de “pobre coitado” e isso se deve ao fato da sociedade ver essas pessoas de forma preconceituosa, fazendo com que fique mais difícil a inclusão desses cidadãos na comunidade. Em pleno século XXI, a vida dos deficientes ainda é uma batalha diária, pois eles não possuem o mesmo tratamento dado a uma pessoa dita normal, já que não detêm o direito de ir e vir, devido à má condição de vias de acesso públicas e privadas, por exemplo. Contudo, além da falta de preparo do poder público e das pessoas em geral, os deficientes ainda são obrigados a enfrentar problemas maiores, como, descriminação, preconceito e até mesmo crime de ódio, como o ocorrido em fevereiro de 2015 na Armênia, quando um recém-nascido foi rejeitado pela mãe por ser portador de Síndrome de Down. Além da Declaração Universal dos Direitos Humanos que ajuda na integração de deficientes deixando claro que todas as pessoas devem ser tratadas de forma igualitária, independente de ter ou não alguma deficiência, em Janeiro de 2016, no Brasil, foi aprovado o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Esse episódio foi um marco muito importante para essas pessoas, afinal através dessa lei eles passam a estarem assegurados pelo Estado para obterem saúde e educação que necessitam, ademais também obtiveram uma maior proteção contra atos preconceituosos vivenciados por eles. Por mais difícil que seja realizar a inclusão de deficientes, o Brasil está aos poucos conseguindo atingir essa meta, para começar a própria constituição do país tem como objetivo a busca do bem estar de todos os cidadãos, sem que tenha qualquer discriminação. Além disso, o Código Penal brasileiro e o Estatuto da Pessoa com Deficiência preveem punições em caso de discriminações. A União vem fazendo a sua parte e desenvolvendo meios de dar uma maior proteção e conforto para essas pessoas, porém a população tem que fazer a sua parte e tratar os deficientes como pessoas normais, sem qual quer diferenciação ou discriminação. Pois a deficiência não deve e não pode ser motivo para preconceito algum, afinal um deficiente é um ser humano como qualquer outro e merece ter seus direitos de cidadão respeitado.