Título da redação:

Deficiente ou não, cidadão!

Proposta: A questão da inclusão das pessoas com deficiência

Redação enviada em 26/10/2016

A sociedade brasileira possui uma imensurável diversidade de culturas, pessoas e ambientes, Afinal, em um país com delimitação territorial tão grande e somado a uma miscigenação enorme, deve ser considerado comum o outro ser diferente. Dentre essas pessoas, 45 milhões possuem algum tipo de deficiência. O que levou à criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Estatuto esse que promove os direitos e liberdades dos deficientes, garantindo seu direito de inclusão no mercado de trabalho e na sociedade como um todo. Porém, além disso, é preciso muito mais para realmente integrar pessoas com deficiência na sociedade. O Estatuto estabelece, por exemplo, que empresas com cem ou mais funcionários contratem, no mínimo, um portador de deficiência. No entanto, pouco adianta apenas contratá-los sem uma respectiva adaptação ao meio onde irá permanecer enquanto trabalhando e meios de acesso, para que o contratado tenha independência e funcionalidade. Empresas de táxi, por exemplo, devem reservar 10% das vagas para condutores com deficiência. O que obriga a fazer mudanças em veículos de acordo com a necessidade do contratado. Além disso, o Estatuto do Deficiente também proíbe o adicional de cobranças em matrículas e mensalidades em instituições de ensino privado, que era uma forma de segregação social cobrar tais taxas por um indivíduo que possui alguma possível necessidade a mais. Eles tem o mesmo direito que os demais. A sociedade vê o deficiente como um ser necessitado e por certas vezes inferior e é preciso mudar esse ponto de vista. Existem diversos tipos de deficiência e muitas delas não deixam o portador incapacitado mental ou fisicamente, muitos têm a capacidade de interagir, trabalhar, viver uma vida praticamente normal, Portanto, cabe ao poder público assegurar todos os direitos aos deficientes e não só isso, mas como também, a inclusão na educação como cotas para concursos e ingressos na faculdade, direito de ir e vir com a criação de rampas onde necessário, sinalizações para surdos, acessibilidade para cegos entre outros que garantem a igualdade, de acordo com a lei. Cabe à sociedade tratá-los de modo igualitário, entender que ser deficiente não é ser necessitado. Permitir a inclusão não garante que só o portador de deficiência viva melhor, mas sim a sociedade como um todo.