O estudante "Artie", da série "Glee", passa inúmeras frustrações por ser deficiente físico, como preconceito e despreparo dos ambientes que frequenta. Fora das telas não é diferente, pois essa é a realidade de vários indivíduos na sociedade brasileira, sendo necessária a elaboração de medidas que concretizem a inclusão dessas pessoas. Primeiramente, apesar do direito à igualdade, outorgado na Constituição Federal do Brasil em 1988, muitos deficientes são estereotipados como incapazes de fazer algo, sendo discriminados e excluídos da sociedade. Todavia, para Platão: “O importante não é viver, mas viver bem”, portanto, o preconceito às pessoas com deficiência pode desenvolver sequelas psicológicas nelas, como a depressão e, por conseguinte, o suicídio. Além disso, conforme dados do Ministério do Trabalho, cerca de 72% da população deficiente está em idade produtiva (18 a 60 anos), porém só 1% dessas estão empregadas. Esse cenário é só um dos impasses que os deficientes encaram, pois são vários os descuidos da sociedade que dificultam a vida dessas pessoas, como a carência de rampas, transportes públicos sem adaptações para deficientes e pouco preparo do corpo docente nos cuidados aos alunos com deficiência. Nesse contexto, fazem-se necessárias medidas que efetivem as pessoas com deficiência nos setores da sociedade. Inicialmente, é necessário o auxílio do Ministério das Comunicações em campanhas midiáticas com o intuito extinguir o cenário preconceituoso. Consecutivamente, o Ministério do Trabalho precisa elaborar leis trabalhistas que sancionem a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho. Ademais, cabem às prefeituras a realização de reformas nas cidades, a fim de melhorar a acessibilidade dos deficientes, como construções de rampas em pontos estratégicos, adaptação dos transportes, assim como instituições públicas. Com essas ações, a inclusão dos deficientes será concretizada.