É importante enfatizar a importância da nova lei de Acessibilidade a Pessoa com Deficiência, sobre a população brasileira, onde a carta do deputado Romário, um dos delatores, responde objetivamente essa importância: “A sociedade através do estatuto irá se preparar para receber a pessoa com deficiência e não mais a pessoa com deficiência terá de se adaptar a uma sociedade que não está apta a recebe-la.” O preconceito por falta de informação da sociedade deixa, os 24% da pessoas que possuem algum tipo de deficiência – segundo o IBGE, marginalizados, dignos de piedade que vai desde um olhar penoso até confundi-los com pedintes. Além da barreira fisiológica, da sociedade, ainda há a barreira física do meio ao qual vivemos e que não precisa se comprovada por pesquisas do G1, Folha de São Paulo ou IBGE, basta um olhar analítico à esse meio , seja no espaço publico ou privado que, quando alguém se deparar com alguma necessidade também se verá diante de uma selva de sobrevivência. Nada mais justo do que um Estado democrático assegure, com a criação de estatutos específicos, incentivos fiscais para outros órgãos se adequarem, promovendo a inserção de P.D no mundo social e do trabalho, o principio da equidade que visa diminuir as desigualdades devendo tratar os iguais de forma igual e os diferentes de forma diferente, onde cada cidadão deve ser tratado de acordo com suas características individuais. “Nada se cria ou se perde, tudo se transforma” – Lavoisier. Parafraseando essa citação, não é necessário criar ou extinguir algo, apenas transforma-la, em um sentido de aperfeiçoamento e enquadramento as normas ABNT, legislações e direitos obrigatórios que essa classe já possuem. Ademais é preciso, com ajuda da mídia através de campanhas, propagandas e programas de entretenimento, a conscientização por parte dos outros 76% da população, e nisto está incluso o Estado, que entendam, realmente, que uma pessoa com necessidade especial é normal, no entanto possuem alguma habilidade incapacitante, somente.