Em 2016, ocorreu no Brasil, as Paraolimpíadas que representou um grande marco na inclusão de deficientes no esporte. Porém, tal integração não é suficiente visto que, ainda existem diversos âmbitos do país que não foram contemplados a essa realidade. Ao se examinar as características das cidades brasileiras, vê-se que as ruas e comércios não estão adequados aos deficientes, uma vez que existem poucas rampas para facilitar o acesso e a maioria das calçadas estão em condições precárias. Além disso, esses indivíduos ainda tem que enfrentar preconceitos, posto que, muitas vezes, são vistos como pessoas inferiores e incapazes, causando, deste modo, um afastamento desses cidadãos a sociedade. Dentre os inúmeros motivos que levam a essa exclusão, temos a falta de manutenção das calçadas metropolitanas e o pouco investimento em reformas que facilitem a locomoção desses indivíduos como uns dos fatores que impulsionam essa discriminação. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que apenas 4,7% das vias brasileiras têm rampas para cadeirantes, estatística expressiva diante da realidade. Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação juntamente com escolas, alunos e professores de Educação Física devem efetuar programas e gincanas nas escolas que incluam os não deficientes na realidade deles, como uma simulação de alguns jogos das paraolimpíadas, para que se estabeleça um entendimento por parte dos jovens, e respeito a esses alunos especiais. Além disso, o governo nos âmbitos nacional, estadual e municipais deve investir em obras para adequar as cidades brasileiras as necessidades dos deficientes. Deste modo, veremos uma inserção mais efetiva dessas pessoas na sociedade brasileira.