A sociedade, por vezes, encara o diferente como indigno de tratamento específico, pois agrega a isso um valor de compensação injusta. Tal fator caracteriza o meio como um ambiente ríspido para deficientes, que dessa forma encontram dificuldades no processo de vivência social. Todavia, as ações que estão sendo tomadas a respeito disso, gradualmente, transfigurarão essa subjugação cultural. Todo Estado é composto por leis, que mantêm o equilíbrio e a ordem das comunidades. Dessa maneira, percebe-se que a ética e a moral dessas são adquiridas conforme as regras impostas. Não será diferente com a inclusão dos deficientes, visto que agora por lei lhes é garantido demasiados direitos antes não ressaltados. Contudo, as pessoas passarão a adquirir respeito e entendimento acerca da importância da convivência digna com os portadores de necessidades especiais. Aliado a isso, tem-se os trabalhos das ONG’s, que são compostas por uma parcela já consciente da população e transpassam, além de ajuda, a imagem humana da situação. Considerando que muitos agem injuriosamente por agregarem conceitos sem ao menos conhecer, essas organizações atuam como reformuladoras de ideias e sentimentos, propondo e alcançando a aceitação de quem desconhece e não visualiza humanamente a circunstância. Portanto, é indubitável que a sociedade entende a partir de propostas externas. Por isso, a inclusão das pessoas com deficiência iniciou e acontecerá gradativamente. Entretanto, existem medidas que devem ser tomadas a fim de acelerar o processo, tais como: constituição de projetos curriculares em detrimento do assunto, para preparar a consciência das crianças e adoção de campanhas municipais, que transmitam mais diretamente informação aos indivíduos. Desse modo, os direitos humanos poderão enfim condizer com as atitudes humanas.